Pé no chão e internacionalidade

Na história da HAMM existem diferentes linhas que, sempre de novo, têm caracterizado o seu desenvolvimento e que estão em evidência até os dias de hoje. Estas abrangem, ao lado dos novos desenvolvimentos e a continuidade na criação de marcos tecnológicos e de design atual e ergonômico, também a conservação de aspectos como o tradicional "pé no chão" e a internacionalidade.

Na seguinte breve representação, podem ser encontrados os diferentes marcos históricos que ilustram a importância destes dois aspectos para o desenvolvimento da HAMM.

O começo: O pragmático portfólio de produtos

Quando Franz e Anton Hamm, no ano de 1878, abriram a sua oficina própria na localidade de Tirschenreuth, as circunstâncias ainda eram bem modestas. Fabricava-se aquilo que os clientes pediam. Os clientes sendo na sua maioria agricultores, a pequena oficina manufaturava os mais diversos implementos agrícolas. Os Irmãos Hamm contribuíram com isto para a mecanização da agricultura local. Nos primeiros anos, a HAMM fabricava máquinas para a propulsão de implementos agrícolas, mais tarde debulhadoras motorizadas e até uma máquina para fazer purê de batatas. Durante mais de duas décadas, a HAMM continuou fiel a este modelo de negócios até o desenvolvimento, no ano de 1911, do primeiro rolo compactador rodoviário próprio.

1896: Primeiros sucessos - o primeiro crescimento

Mudança para o futuro: Com uma mudança em 1896, a Hamm ocupa novas instalações na Bahnhofstraße (rua da estação do trem) em Tirschenreuth onde a sede da empresa ficou até o ano de 1987. A fabricação de máquinas e implementos agrícolas foi um enorme sucesso para os Irmãos Hamm. Mas a oficina modesta na Schmellergasse de Tirschenreuth logo chegou ao limite da sua capacidade. Então, a HAMM construiu um novo prédio para a fabricação não muito longe, na Bahnhofstraße, o qual foi ocupado em 1896. Nas novas instalações ficou possível atender todos os pedidos. A HAMM permaneceu na Bahnhofstraße até 1987 quando a empresa, depois de quase noventa anos, mudou para a sede atual na Hammstraße.

1914: Os primeiros negócios internacionais

A invenção da HAMM do primeiro rolo compactador rodoviário motorizado do mundo despertou a atenção também em outros países. Mas no começo, a primeira Grande Guerra impediu o sucesso internacional. O desenvolvimento do primeiro rolo compactador rodoviário motorizado em 1911 foi um marco histórico para a técnica da construção de estradas. Não surpreendentemente, esta invenção inovadora de Tirschenreuth despertou interesse em países do exterior. No verão de 1914, um cliente da Holanda encomendou um dos primeiros rolos compactadores fabricados pela Hamm. Também outros interessados estrangeiros já tinham enviado consultas a Tirschenreuth. No dia 3 de agosto de 1914, porém, a Primeira Guerra Mundial começou no continente europeu. As relações comerciais com o exterior foram interrompidas. Até o negócio com a Holanda não foi mais possível realizar.

A época de Weimar: Clientes na Europa e em ultramar apostam nos rolos compactadores rodoviários motorizados HAMM

De Tirschenreuth para o mundo: Depois da Primeira Guerra Mundial, a Hamm alcançou o seu avanço internacional decisivo. Os rolos compactadores rodoviários motorizados foram exportados em escala mundial. Nos anos de 1920, a Alemanha tinha se recuperado lentamente das consequências da primeira Grande Guerra. A HAMM se concentrou na fabricação de rolos compactadores rodoviários motorizados. A primeira venda documentada ao exterior ocorreu no mês de abril de 1924: Comprovadamente, a HAMM exportou naquela época o primeiro rolo compactador rodoviário motorizado para Áustria. Nos anos 20 e 30, a participação das exportações aumentou para 34 por cento. Os rolos compactadores rodoviários HAMM foram exportados para Itália, Holanda, França, Romênia e Suíça. Uma encomenda especial chegou à empresa de Tirschenreuth de um antigo adversário da guerra: A República Francesa encomendou 30 rolos compactadores rodoviários motorizados para utilização em Guadeloupe e nas colônias francesas da Indochina.

Mesmo com o sucesso internacional a partir dos anos de 1920 e a continuação deste sucesso depois de 1945, para a HAMM sempre foi o mercado regional que teve uma importância muito especial. Dois terços dos rolos compactadores rodoviários vendidos pela HAMM na Alemanha foram fornecidos a clientes no Estado da Baviera. Até os anos de 1960, os serviços públicos e empresas da Baviera foram os compradores mais importantes dos rolos compactadores rodoviários. Apesar do sucesso internacional da HAMM, seus vínculos com a terra de origem sempre foram fortes.

1948: A HAMM na época da reconstrução

Do ajudante na reconstrução ao milagre econômico Também para a HAMM, os primeiros anos depois da guerra resultaram difíceis. Novamente foram os clientes regionais que ajudaram a levantar a empresa nos tempos do pós-guerra. Com o crescente "milagre econômico", a HAMM se tornou um Global Player. Em 1945, depois do fim da guerra, a economia alemã estava no chão, uma infraestrutura funcional não existia mais. Também na HAMM, o reinício da produção foi demorado. O primeiro grande negócio depois da guerra com rolos compactadores HAMM foi realizado graças a um comprador regional A Central de Ferrovias de Munique, precursora da atual Deutsche Bahn, comprou para a reconstrução da infraestrutura ferroviária quase a metade dos rolos compactadores HAMM fabricados na época. A continuação do milagre econômico alemão proporcionou importantes aumentos da produção para a HAMM.

O novo começo para as exportações: Itália, o mercado mais importante no exterior

Nos anos de 1950, também as exportações da HAMM voltaram a registrar um importante crescimento. Na metade da década, a participação das exportações alcança a marca de 50 por cento. Durante os anos de 1950, quando o milagre econômico alemão proporcionou um crescimento geral, a HAMM conquistou o mercado internacional novamente. Especialmente na Itália, os rolos compactadores provenientes de Tirschenreuth alcançaram um grande sucesso, em grande medida graças ao ativo representante comercial italiano Mario Ferrari. Na metade dos anos 50, a participação das exportações excedeu pela primeira vez a marca de 50 por cento. Desta vez, a empresa não se contentou apenas com o mercado europeu. Os rolos compactadores rodoviários provenientes de Tirschenreuth se tornaram um sucesso mundial com exportações destinadas a países como Brasil, Indonésia, El Salvador e Afeganistão. Desta maneira, a HAMM teve sucesso na continuação da sua orientação internacional.

Feiras internacionais: Combustível essencial para as vendas

A apresentação dos produtos da empresa ao público interacional é de fundamental importância, especialmente para o setor técnico. Por este motivo, e por muitas décadas, a HAMM participa de numerosas feiras nos mercados doméstico e exterior. A participação de feiras e exposições sempre foi importante para os negócios da HAMM, desde os primeiros anos. A partir dos anos de 1950, os rolos compactadores rodoviários HAMM têm marcado presença em muitas feiras internacionais. A empresa de Tirschenreuth esteve presente em feiras nas cidades de Milão, Paris, Barcelona e Las Vegas. A feira mais importante de máquinas de construção, porém, sempre foi, e continua sendo, a bauma em Munique. Desde a estreia da bauma em 1954, a HAMM, como única empresa expositora, esteve presente em todos os eventos, sem nenhuma interrupção.

Produção de rolos compactadores HAMM no exterior e concessão de licenças

Rolos compactadores rodoviários foram produzidos não apenas em Tirschenreuth, mas também como produtos sob licença na Itália, no Japão e na Checoslováquia. Os rolos compactadores HAMM se estabeleceram internacionalmente através da sua confiabilidade e a sua técnica avançada. Mas nem todas os rolos compactadores rodoviários HAMM são produzidos em Tirschenreuth. A HAMM não apostou exclusivamente na exportação. Desde a metade da década de 1950, rolos compactadores HAMM são construídos com um parceiro na Itália. Licenças para a construção de rolos compactadores foram concedidas nos anos de 1960 à SAKAI no Japão, nos anos de 1970 à Stavostroj na Checoslováquia.

Anos de 1970: Mudanças radicais em tempos difíceis

Nos anos de 1970, a empresa familiar HAMM teve que ser vendida. Decisões econômicas erradas no decorrer da fabricação de máquinas de dobra giratória obrigaram os Irmãos Hamm a tomar esta medida. Na metade da década de 1980, Umberto Draghi colocou a empresa de volta no caminho do sucesso. Para a região de Tirschenreuth, a HAMM é um fator econômico e um empregador importante. Famílias inteiras tinham vínculos com a empresa, algumas por décadas e gerações. Quem trabalhava na HAMM era um "Hammerer“. Tanto mais a região foi atingida quando a HAMM, nos anos de 1970, se desestabilizou por causa de decisões empresariais erradas e os Irmãos Hamm foram obrigados a vender a sua empresa. Também o novo proprietário IBH não conseguiu estabilizar a empresa HAMM. Uma crise mundial na indústria da construção teve efeitos graves também sobre o Grupo IBH, o qual, sob direção de Hans-Dieter Esch, teve que declarar insolvência em 1983. A IBH-Holding, na era Esch, chegou a ser considerada um dos maiores grupos do mundo no setor de máquinas de construção. Somente com uma nova troca de proprietário, com Umberto Draghi em 1984, a HAMM se levantou. Draghi também participou de modo determinante da decisão de concentrar a empresa no distrito industrial de Wagnerholz e na rua adjacente, Franz-Heldmann-Straße, em Tirschenreuth. Para criar capacidades no começa, ainda o terreno na Bahnhofsstraße foi utilizado.

1987: Um novo começo com a nova fábrica

Depois de quase 90 anos, a HAMM mudou em 1987 definitivamente para um novo, moderno edifício industrial na Hammstraße: O início de uma nova era. Também sob a liderança de Umberto Draghi, a HAMM continuou sendo uma empresa de Tirschenreuth. Fiel a si próprio e à região. No terreno da agora Hammstraße, modernos edifícios para a produção e para a administração foram construídos. Com isto, depois de quase 90 anos, uma era terminou. Desde então, o complexo industrial tem crescido continuamente.

Wirtgen Group - Competência concentrada na construção de rodovias

Novos sucessos: Com a participação da Wirtgen GmbH na HAMM no ano de 1999, um novo capítulo na longa história de sucesso da HAMM se inicia. Em 1999, a Wirtgen GmbH de Windhagen em Renânia-Palatinado assume o controle maioritário da HAMM AG. Dentro do Wirtgen Group, a HAMM é o terceiro grande fabricante, ao lado de Vögele (pavimentadoras) e Wirtgen (fresadoras para estradas). Esta associação cria competência concentrada na construção de estradas. Os produtos HAMM representam um complemento ideal para o portfólio existente da Wirtgen Group. A rede mundial de distribuição e serviços proporciona à HAMM um novo potencial de crescimento que, logo no começo, criou a necessidade de novos prédios industriais modernos. Graças ao maior investimento individual dentro do Wirtgen Group naquela época, em setembro de 2001 ocorre a festa da cumeeira da nova fábrica. No ano de 2005, o Wirtgen Group consolidou a posição ambicionada de líder do mercado mundial de máquinas móveis de construção de estradas. Uma posição que o Grupo ocupa com sucesso até hoje.

Uma nova era com extensas perspectivas - a HAMM AG se torna parte de John Deere

No mês de junho de 2017, o Wirtgen Group e John Deere se encontram, e a HAMM se integra mais uma vez na ligação com outro grupo empresarial. "Com vistas ao futuro, deliberadamente escolhemos a John Deere, porque a empresa está interessada no sucesso a longo prazo do Wirtgen Group e no bem-estar dos nossos colaboradores e colaboradoras no mundo“, a motivação de ambos diretores executivos Jürgen e Stefan Wirtgen está bem clara em junho de 2017. Uma venda com uma perspectiva garantida para todas as empresas e marcas dentro do Grupo. A aquisição foi totalmente concluída em dezembro de 2017. Não é um novo começo com premissas totalmente mudadas. Em todos os setores das empresas, a John Deere confia na continuidade e nas parcerias de longo prazo. Além disto, os dois grupos empresariais. dos Estados Unidos e do Palatinado, estão vinculados por sólidos valores comuns e uma cultura empresarial marcada por pragmatismo, respeito mútuo e perspectivas de longo prazo, como também por qualidade, paixão, inovação e orientação aos clientes. Ademais, um lugar sob o teto da John Deere possibilita que a HAMM posicione melhor o seu programa de movimentação de terra. As perspectivas são boas: Também sob o novo teto, um futuro de sucesso espera a HAMM.